O sono desempenha um papel fundamental no tratamento e na prevenção do câncer, pois contribui diretamente para a regulação do sistema imunológico, os componentes celulares e o equilíbrio hormonal. Durante o sono, o corpo produz citocinas, proteínas que ajudam a combater infecções e inflamações, essenciais para destruir células cancerígenas. Além disso, o sono profundo promove lesões de células danificadas, prevenindo alterações que poderiam levar ao desenvolvimento de tumores.
Outro ponto importante é a regulação hormonal. A privação do sono pode aumentar os níveis de cortisol, os hormônios do estresse, e desregular a insulina, ambos associados ao crescimento de tumores. Por outro lado, a melatonina, produzida principalmente durante o sono noturno pode, possui propriedades antioxidantes que inibem o crescimento de células cancerígenas.
Para pacientes em tratamento, como quimioterapia ou radioterapia, o sono é adequado para reduzir a fadiga e melhorar a recuperação física e mental, contribuindo para uma melhor qualidade de vida. Além disso, a regulação do sono auxilia no controle do metabolismo, prevenindo a obesidade, que é um fator de risco para diversos tipos de câncer.
Por fim, práticas como a higiene do sono e terapias cognitivas podem ser usadas como complemento ao tratamento oncológico, potencializando seus benefícios.
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